sexta-feira, 30 de julho de 2010

What is love?

O que é o amor?
Qual a complexidade ou a simplicidade de tal sentimento? Talvez tudo o que sabemos sobre o amor é que ele existe, em algum lugar, em algumas pessoas. Porque sofremos tanto por um sentimento que deveria apenas nos fazer bem? Porque vulgarizamos tanto um sentimento tão bonito? E porque se tornou tão ridículo falar de amor, viver o amor? Existe algo em mim hoje que talvez nunca tenha existido ou tenha existido no meu mundo de fantasias, na minha ilusão ou em outro mundo que eu tenha criado, pois aqui eu vivi e senti o amor, que vem de dentro, algo implacável, dominante, que faz meu coração bater mais forte, que me faz sufocar um grito, querendo que o mundo ao redor saiba que sinto amor e eu o sufoco, pois não há ninguém capaz de entendê-lo, ninguém sabe o que é amor, talvez eu mesma não saiba. Sufoquei-o, calei-me e isto trouxe a dor. A dor, o que é a dor? Porque senti-la? Amor e Dor. Porque estão sempre tão próximos quando na verdade jamais deveriam se cruzar, ninguém precisa amar para sentir dor e nem sentir dor para amar! Porque complicamos tanto?
Porque não facilitar e viver de amor? É tão bom morrer de amor e continuar vivendo, é tão bom se sentir louco, apaixonado, é tão bom amar, então porque nos esquecemos da importância que tens o amor? Porque o amor nos machuca mais do que a ausência dele? Porque nos conformamos? Porque não buscamos amar cada vez mais? O amor sabe quando encontra amor, sabe quando a sinceridade encontra a sinceridade, o querer encontra o querer, a pureza encontra a pureza, o amor sabe quando nos domina, quando somos guiados por ele,quando nos tem em suas mãos. Então, porque não se deixar levar? Porque não embarcar, não mergulhar de cabeça? Porque não entender que é possível enxergar muito além do que se vê? Porque não saber que o mais sutil dos toques pode tocar uma alma? E que um beijo não é só um beijo, mas sim uma promessa. Porque não se render? Porque lutar contra algo que nos desarma completamente?
A verdadeira essência deste sentimento está nas pequenas coisas, nas coisas simples da vida, nas quais passam despercebidas, sem valor algum. Que só quem valoriza, são os eternos apaixonados. Apaixonados pela vida, apaixonados pelo amor. Apaixonados pela grandeza e nobreza de tal sentimento. O quanto vale um sorriso? O quanto vale o desabrochar de uma flor? O quanto vale o nascer e o pôr-do-sol? O quanto vale o ar que respiramos? O quanto vale uma vida? O quanto vale amar?
O amor é sempre amor, mesmo que mude. O amor é capaz de mudar sobre o tempo, mas o tempo não muda sobre o amor.
Amor, sublime amor! Tão desejado, tão buscado e tão mal reconhecido. Porque não enxergar o verdadeiro amor e a cumplicidade que ele trás? Porque tentar se enganar quando é tão mais simples entregar-se?
Então numa busca incansável tentamos a todo custo criar em nós um sentimento intenso, puro, inquebrável, inexplicável. E assim, esperamos pelo dia em que tudo será valorizado, pelo dia que o simples se torne perfeito, pelo dia que o amor seja reconhecido. O amor é o sentimento dos seres imperfeitos, posto que a função do amor seja levar o ser humano à perfeição. Perfeição que só será obtida quando formos capazes de sentir amor, o verdadeiro amor.

Um comentário:

  1. Isso é tão Byron e tão emoooo!!! rs rs Brincadeira, (a parte do emo)!!!!

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